Museu de Lisboa e Pedalar Sem Idade formam parceria

O Museu de Lisboa e a Pedalar Sem Idade Portugal juntaram-se para oferecer uma nova atividade aos passageiros deste movimento internacional.

A partir de janeiro, duas vezes por mês, vai ser possível fazer passeios que incluem os jardins do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta e o Jardim Mário Soares, ambos no Campo Grande. Gratuita, esta atividade acontece nas segundas segundas-feiras, de manhã, e na última sexta-feira, à tarde, estando disponível através de marcação, através do email geral@pedalarsemidadelisboa.pt 

Estes percursos são acompanhados por um mediador do Serviço Educativo do Museu de Lisboa, associando uma vertente cultural aos passeios de bicicletas adaptadas (trishaws) utilizadas pela Pedalar Sem Idade Portugal. Promovem-se assim momentos de lazer e partilha de experiências e saberes num espaço que convida ao diálogo sobre sustentabilidade e bem-estar.

O Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, núcleo-sede do Museu de Lisboa, dá a conhecer a evolução da cidade, desde a ocupação do território durante a pré-história até finais do século XX.
Instalado num palácio de veraneio da primeira metade do século XVIII, enquadrado pelo que resta de uma antiga quinta senhorial, o conjunto integra ainda uma área ajardinada que ocupa três zonas distintas da antiga propriedade: o jardim formal murado, a mata e duas antigas zonas agrícolas, entretanto convertidas. Com a adaptação do palácio a museu, os jardins foram valorizados com esculturas e outros elementos do acervo e, desde 2010, acolhem um projeto da artista plástica Joana Vasconcelos, integrando cerâmicas desenhadas por Rafael Bordalo Pinheiro.

A Pedalar Sem Idade Portugal pertence a um movimento internacional sem fins lucrativos, que combate a solidão e o isolamento social através de passeios regulares feitos em bicicletas adaptadas (trishaws), realizados por pilotos voluntários devidamente treinados. Fundado por Ole Kassow, em 2012, em Copenhaga (Dinamarca), está presente em 59 países, com mais de 3500 bicicletas e mais de 35 mil voluntários.

Estes passeios acrescentam benefícios relevantes para a integração dos seniores, ou pessoas com mobilidade reduzida, nas suas comunidades locais, possibilitando momentos de interação social e melhorando, assim, o bem-estar geral. 

Este movimento não é só sobre bicicletas, nem apenas sobre mobilidade ou sustentabilidade. É uma atitude inovadora de ver o voluntariado, sobre relações humanas, generosidade para com quem não tem acesso aos pequenos prazeres da vida, sobre fazer as coisas devagar e com propósito e sobre as histórias de vida que nos inspiram.